quinta-feira, 12 de julho de 2012

anemia

De repente, no meio do pontinho de felicidade, a lágrima borra o olho. Passo a ver neblinado, dia cheio de suspiros. Sobretudo quando se aproxima a noitinha, ventosa, farfalhar de folhas enlouquecidas do lado de fora da minha segurança. O gato mia. A garganta dói por algo que não é dito. E sigo sem saber o que dizer. Gostaria de me sentir diferente, de acreditar em olhares cúmplices, na possibilidade de voar juntos, em roteiros de viagem. Mas algo lá no fundo chove. E não para de chover...

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