sábado, 8 de setembro de 2012

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

por enquanto

Admiro teu modo de viver: esse jeito de fazer o tudo a partir do nada, de tornar o remediado o melhor do mundo. Adoro essa tua capacidade de animar o inanimado, tangenciar as dores para esquecê-las, deixar passar as trevas por saber que, invariavelmente, a luz está logo ali. E esse teu ser criança meio peter pan, o tom do riso, o jeito de mergulhar no mar, de contar histórias com tanto sabor como se fosse a última vez que pudesse contá-las. Você vive todos os dias com a minha intensidade e dá respostas inocentes de menino levado às minhas perguntas - sempre sérias. Você me desmonta. Me desalenta. Me causa novas sensações das quais quero me esquivar.

Não sei se já te contei o tanto que adoro de você.
Você me ensina a ser menos aquela que eu quero menos ser.
Sei que nosso caminho, por vezes, anda descaminhado. Mas não tenho medo de sair da trilha. São várias as estradas que levam a nós.