terça-feira, 13 de março de 2012

change the world

Porque vim não sei. Trouxe quase nada. Livros suficientes para o tempo pretendido, bastante creme hidratante e meu inseparável mat da yoga. Cheguei já pensando em voltar, mas não sei bem o que aconteceu, nem quando, nem como. Fui ficando... e lá se foi um ano fabuloso de encanto, beleza, muito mais felicidades do que dores. Um ano privilegiado de crescimento e amores. O que Noronha representa agora? Arrisco: os dias mais felizes da minha vida até hoje. Porque plenos por dentro, porque de auto conhecimento profundo, de encontro comigo mesma, de sol e lua ao mesmo tempo num céu infinito. Onde a lindeza é proporcional à aberração, onde o azul brilhante pode se transformar no breu profundo num piscar de olhos, exercita-se o desapego em igual medida ao apego máximo. Na tentativa de afinar a corda, estica-se até sua tensão-limite. Os insights são diários. E vive-se tudo com uma intensidade só suportável por mentes muito insanas como a minha. Então, nestes últimos dias de intensidade quase insuportável, tento encontrar espaço para organizar sentimentos contraditórios: necessidade louca de partir + vontade louca de ficar. Saudades já do que nem passou ainda. Saudades de tudo que não fiz, e do que fiz, de quem encontrei, e de quem só conheci, e também de quem deixei de conhecer por preconceito ou desamor. Dentre tantas mudas germinadas e plantadas, levo comigo a sementinha da mudança, mais forte do que nunca. Mudança de mim pro mundo, confiança de que o melhor ainda está por vir e de que ainda vou dizer muitas vezes - como já arrisquei dizer aqui: estes são os dias mais felizes da minha vida até hoje.

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