quarta-feira, 22 de julho de 2009

rebeldia solitària

Às vezes, Beauvoir chamava sua rebeldia solitària de "uma embriaguez". Mas tinha consciência de que precisaria de uma forca extraordinària. "Eu gostaria muito de ter o direito, eu tambèm, de ser simples e muito fraca, de ser mulher", confessou no diàrio. Sentia que, para as mulheres, o amor tinha um custo, e que havia uma parte dela que provavelmente nenhum homem aceitaria. "Falo do amor de forma mìstica, sei o preco", diz ela. "Sou muito inteligente, muito exigente e muito engenhosa para alguèm ser capaz de se encarregar completamente de mim. Ninguèm me conhece nem me ama completamente. Sò tenho a mim".

Tète-a-tète - Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre
Hazel Rowley

2 comentários:

Diana Assennato Botello disse...

me empresta na volta?

aquela que sabia que vocé ia amar tudo isso disse...

e a mim.