segunda-feira, 8 de julho de 2013

nunca entendi tão pouco de tudo

...faz hooooras que estou com essa página aberta esperando as letras surgirem magicamente, um download divino baixar e que dele nasça um texto inspirado e publicável. Mas ele não vem! Talvez seja mesmo o momento de admitir como me sinto confusa, atordoada, esquecida, frágil, impaciente, faminta, sonolenta, solitária... grávida?! sim, talvez seja mesmo o momento de admitir como me sinto grávida, com tudo o que isso traz de maravilhoso e de... esquisito?

Fico aqui imaginando que nove meses é pouquíssimo tempo pra se preparar pra tudo isso que está por vir. A sensação é de que nunca estarei pronta. Claro, a graça toda está na surpresa, nas descobertas, nos aprendizados gigantes, nas mudanças - isso é o que sinto. Mas a mente não dá tréguas: custava a gente poder desvendar um pouquinho desse mistério antes dele acontecer? É tanta ansiedade, um sem fim de incertezas, expectativas, um tanto de querer fazer planos, dividir tudo o que se passa. E ao mesmo tempo, um silêncio, uma necessidade de estar quieta, aproveitando cada segundo, cada movimento, cada sensação nova... ufa, sei lá. Nunca entendi tão pouco de tudo.

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