"Porque o branco desfrutou durante três mil anos do privilégio de ver sem que o vissem; tratava-se de puro olhar, a luz dos seus olhos resgatava todas as coisas da sombra natal, a brancura da sua pele também era um olhar, de luz condensada. O homem branco, branco porque era homem, branco como o dia, branco como a verdade, como a virtude, iluminava a criação tal como uma tocha, desvendava a essência secreta e branca dos seres. O que esperáveis que acontecesse quando tirásseis a mordaça que tapava as bocas negras? Que vos entoassem louvores? As cabeças que os nosso pais tinham dobrado pela força até o chão, pensáveis, quando se reerguessem, que leríeis a adoração nos seus olhos? Ei-los em pé, os homens negros que nos olham, e faço votos para que sintais, como eu, a comoção de ser visto".
Sartre
SOSO arte contemporânea africana
Cláudia Veiga, Ihosvanny, Kiluanji, Yonamine
Avenida São João, 313
2o andar Centro São Paulo
inauguração: 05 de fev
de 06 de fevereiro a 21 de março de 2009
segunda a sexta: das 11h00 às 19h00 sábado: das 11h00 às 16h30
Yonamine, Angola, http://yonart.blogspot.com/
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