[porque os meus têm que ser sempre apoteóticos, senão não são finais dignos]
Suely Carvalho me falou de finais não-tradicionais, não precisa ser aquela quebra, corte seco para a próxima cena. Ela falou de possibilidades transitórias, menos impactantes, daquelas que dão tempo de digerir, interiorizar, reafinar o instrumento. Isso me tocou. Gostaria de provar desta calma, mas percebo que todos os meus finais são abruptos, apesar dos meus esforços em fazer diferente. Será possível torná-los suaves e dar-se conta, com serenidade, que é preciso deixar ir (let go)?
Mas nem tudo está perdido, já que na minha crença todo final é um recomeço!
Tô com a alma suspensa: muitos finais ao mesmo tempo para recomeços definitivos. Porque ter um filho é muito definitivo: é materialização pura, é concretizar sua passagem por este planeta.
Eis o que se passa:
final 1: adeus individualidade, agora sou dois;
recomeço 1: sou mãe do Antonio, nunca mais estarei sozinha (pelo menos por um bom tempo).
final 2: ideal de família Doriana despedaçado - este final é formado por vários finaizinhos melodramáticos e deve estar perto de seu Gran Finale;
recomeço 2: apenas recomeçar (aaaaai, que preguiçaaaaaa!).
final 3: deixar meu 'lar salgado lar' - este me causa dor e alívio ao mesmo tempo;
recomeço 3: não faço a menor ideia.
É, muitos desafios pela frente, alguém já tinha me avisado. Um pouco ansiosa, confesso, mas confiante. Não sei exatamente em que direção seguir, mas não tenho escolha, senão seguir caminhando. E caminhar com confiança é bem melhor!
Suely Carvalho me falou de finais não-tradicionais, não precisa ser aquela quebra, corte seco para a próxima cena. Ela falou de possibilidades transitórias, menos impactantes, daquelas que dão tempo de digerir, interiorizar, reafinar o instrumento. Isso me tocou. Gostaria de provar desta calma, mas percebo que todos os meus finais são abruptos, apesar dos meus esforços em fazer diferente. Será possível torná-los suaves e dar-se conta, com serenidade, que é preciso deixar ir (let go)?
Mas nem tudo está perdido, já que na minha crença todo final é um recomeço!
Tô com a alma suspensa: muitos finais ao mesmo tempo para recomeços definitivos. Porque ter um filho é muito definitivo: é materialização pura, é concretizar sua passagem por este planeta.
Eis o que se passa:
final 1: adeus individualidade, agora sou dois;
recomeço 1: sou mãe do Antonio, nunca mais estarei sozinha (pelo menos por um bom tempo).
final 2: ideal de família Doriana despedaçado - este final é formado por vários finaizinhos melodramáticos e deve estar perto de seu Gran Finale;
recomeço 2: apenas recomeçar (aaaaai, que preguiçaaaaaa!).
final 3: deixar meu 'lar salgado lar' - este me causa dor e alívio ao mesmo tempo;
recomeço 3: não faço a menor ideia.
É, muitos desafios pela frente, alguém já tinha me avisado. Um pouco ansiosa, confesso, mas confiante. Não sei exatamente em que direção seguir, mas não tenho escolha, senão seguir caminhando. E caminhar com confiança é bem melhor!