terça-feira, 29 de agosto de 2017

palpitante

Já não consigo controlar o atrevimento de ser como sou. Eu quero mesmo é ir morar no mar. Eu quero bradar aos quatro cantos que milagres existem. A viagem é pra dentro de mim, e eu quero ir com você.

Quero entender o porquê das coisas, sabe como é: inquieta desde 10 de outubro de 1981.

Quero saber mais sobre sexo. E fazer mais amor. 

Ir a fundo em todas as experiências espirituais que surgirem - sendo o amor a primeira delas. 

Amo acima de tudo a Natureza. Quero ser refinadamente simples e viver a simplicidade como valor supremo. Isso a Natureza nos ensina todos os dias: faça chuva ou sol, está ali, resiliente.

Preciso de músicas inspiradoras. A arte nutre profundamente meu espírito e me faz ser uma pessoa melhor. 

Sou desperta e buscadora. Cozinho bem - gosto de curry e cúrcuma. Sou uma mãe em eterna (des)construção. De vez em quando eu medito. De vez em quando eu surto. 

Estou emancipada a mulher incrível que sou. Que somos! Não há nada mais sublime do que ser mulher. Sei elogiar uma mulher bonita, amo a energia feminina. Não acredito na competição entre nós. E não gosto de generalizações. Pelo contrário, minha missão é desconstruir estereótipos.

Já não sou o que eu disse que era - só há vida se há movimento. 

Enfim. Eu não sei exatamente o que quero dizer e cada hora digo uma coisa: sou libriana.

Eu sou uma figura. 

O resto vamos descobrindo pelo caminho. 

"Pacificamente violenta
Como aranha caranguejeira na teia
Eu canto pra que eu nunca esqueça
Pra que eu nunca esqueça
Pra que eu nunca esqueça"
(Ellen Oleria)


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