Faz tempo que não apareço por aqui. To sentindo falta de escrever. Um misto de preguiça e absoluta falta de inspiração me fizeram dar uma pausa. Não foi por ausência de estímulos, aliás, muito pelo contrário. Acho que esses foram até excessivos, por isso a falta de inspiração: como organizar tanta intensidade, encontros, novidades sem a cotidianidade de antes? Sem a pontualidade de antes? A vida está absolutamente desordenada e anti-burocrática, o que é bom, mas me deixa um pouco sem chão às vezes...
Só que ontem, depois de ouvir que esse blog serviu novamente de inspiração para alguém voltar a escrever, resolvi retomar palavras a colheradas.
Estou de mudança. Dessa cidade, dessa vida, dessa eu. Não sei por quanto tempo e nem direito o porquê, mas no esforço de tentar não entender muito, apenas sentir, me deixo levar pelo que acredito ser bom neste momento. Nas arrumações, encontro objetos, escritos e fotos (muitas fotos) que me trazem uma saudade antiga e conhecida. Saudade de quem parte sem muito norte. Percebo que o tempo começa a passar rápido demais, porque já tenho tantas histórias pra contar que nem cabem mais nas caixas, álbuns, vídeos ou blogs. Percebo que tudo o que conheci, vivi e cruzei (seja mulher, paisagem ou caminho, como disse o Ruy Duarte), eu amei com todo o coração que tem em mim. E em mim tem muito coração.
Então vamolá, agora é pegar esse coração e colocá-lo a serviço do mundo.
Mais e sempre.
Um comentário:
MAIS E SEEEEEMPRE!
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