Na minha vida, faço muitos planos, mutáveis e mutantes, tenho ideias um tanto vagas e projetos que vão se delineando, se concretizando aos poucos - porque tudo é processo. Mas tenho uma prioridade: o amor. E quando ele chega, avassalador, forte, verdadeiro, refaço meus planos (com o outro), tenho novas ideias (juntos) e abandono alguns projetos, para empreender outros, que envolvam dois. Acho que é um movimento natural da vida. Já foi mais intenso e extremo, hoje está abrandado, mas assim sou eu.
Se me dôo para tudo, por que não para o amor?
E hoje ouvi de um amigo que sou contraditória e incoerente. Que largar meus planos por um homem não combina comigo, que meu discurso de mulher independente cai por terra quando digo que posso mudar tudo por causa de um amor. Então eu fiquei confusa... sem entender a lógica desta vida um tanto frívola que levamos. O que tem a ver eu ser uma mulher independente e autônoma com a minha decisão única, pessoal e intransferível de mudar meus planos pelo sentimento mais nobre e fenomenal do universo? Acho que as pessoas andam desacostumadas com a simples decisão de ser feliz. Parece mais importante e natural manter o discurso intacto, a aparência incólume, do que revelar sua verdadeira essência. Isso me custa.
Coragem.
2 comentários:
Seja feliz então, mas não abra mão de "vc" em prol de nada nem ninguém, a melhor forma de felicidade é aquela que não sacrifica a individualidade.
Adorei por aqui...voltarei!
Beijos moça
Beta, a independência está justamente no fato de você poder escolher, de optar pelo risco.... Bj
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