É muito libertador reconhecer a maldade na gente. Reconhecer o egoismo, a raiva, a falta de vontade. A gente se liberta, ainda que momentaneamente, das pressões, das reponsabilidades, das expectativas que nos impelem a um comportamento protocolar. No fundo, percebemos que só queremos ser aceitos com normalidade e com doçura pelos outros, mas por dentro... ahhhhh, por dentro queima, arde, não encaixa (de jeito nenhum). É uma sensação perene de deslocamento. É aí então que a verdade faz-se cada vez mais necessária, mesmo que cause conflitos e desconfortos - porque coloca o outro frente a frente com a sua hipocrisia social, com a sua inverdade interior. Mas a verdade é do coração, não é da razão, por isso é tão difícil de ser aceita.
Quando eu crescer quero ser igualzinha à tita. Meditar todo dia e cantar kiirtan com voz de anjo.
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