Quando bate, bate.
Quando bate, beta, é daquele jeito que você conhece: é como aquela música que você não consegue parar de ouvir. Aquela que, cada vez que repete, você percebe um acorde novo, uma respirada, uma arranhada de cordas. Você decora cada pedaço da melodia, como se soubesse tocá-la. E nunca cansa de ouvi-la. Torce para que ela volte no shuffle e, quando ela começa, sobe um arrepio desde o cóccix que explode no meio do peito. E a felicidade é tamanha que dá vontade de sair dançando, pulando, abraçando todo mundo que está na sua frente.
Quando bate, é assim.
Mas quando não bate, não bate.
E pronto. Para de ficar inventando motivo pra ficar rouca.
Fala logo o que tem pra falar e tchau.
Bate em outra porta.
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