Às vezes, Beauvoir chamava sua rebeldia solitària de "uma embriaguez". Mas tinha consciência de que precisaria de uma forca extraordinària. "Eu gostaria muito de ter o direito, eu tambèm, de ser simples e muito fraca, de ser mulher", confessou no diàrio. Sentia que, para as mulheres, o amor tinha um custo, e que havia uma parte dela que provavelmente nenhum homem aceitaria. "Falo do amor de forma mìstica, sei o preco", diz ela. "Sou muito inteligente, muito exigente e muito engenhosa para alguèm ser capaz de se encarregar completamente de mim. Ninguèm me conhece nem me ama completamente. Sò tenho a mim".
Tète-a-tète - Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre
Hazel Rowley
2 comentários:
me empresta na volta?
e a mim.
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