Ensinei por aí uma palavra que nao existe em espanhol: cafuné. Cariñitos, dizem na Costa Rica. Mas nao é igual. Cafuné é uma coisa única, deliciosa, que se extende por minutos a fio, por entre os fios do cabelo, atrás da orelha, baixando até o cangote. Fazer cafuné é uma arte: é preciso adequar a pressao das maos e passear sem monotonia pelas áreas acarinhadas para manter a sensaçao de prazer. Se bem feito, as pontas dos dedos cafuneadores ficam cheirando o cheiro da pessoa cafunada por dias a fio até. A nossa língua é mesmo uma gostosura... Aprendi com o Rafa a subverter o dicionário. E é impossível falar de cafuné sem lembrar do Rafa.
Eu faço cafuné. Nao sao cariñitos, sao cafunés mesmo.
Obrigada mae, por me ensinar a ser tao carinhosa.
Um comentário:
e eu mereço algumas horas
porque hoje é meu dia.
mas quero as pontas dos dedos e todo o resto só pra mim. (só hoje, vai, que é MEU dia. e eu sou leonina. e você já sabe como!)
volta logo! cansei.
Postar um comentário