socorro: férias. Preciso sair dessa cidade maluca, que nunca, nunca, nunca dorme. Inclusive eu não durmo, fico aqui pensando na viagem, no trabalho (ou na falta dele), no frila, no tás a ver?, no imbecil com quem saí na semana passada, no outro com quem saí na semana retrasada. Rememoro os encontros de ontem, as cervejas de hoje. Concluo que a minha vida é muito boa e o mundo tá muito gay, caramba! ... o canto, a conta bancária, todas as coisas que ainda quero fazer, todas as que quero deixar de fazer. E no que vou ler nas férias. Hoje fui ver "Empoeirados" no Oficina. Fazia anos que não ia lá e que não ouvia uma das músicas que eles cantaram na peça, canção tão doce, como tudo que a Ceumar faz. E essa música me trouxe outro pensamento: que a arte existe pra nos lembrar de que estamos vivos. São Genésio, conceda a todos o ganha pão, para que não nos esqueçamos da vida.
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