Acho que foi o Alessandro Buzo quem falou um lance bem bacana sobre a marginalidade. Ele disse que esse conceito está etmologicamente ligado às margens do rio: quando você está nadando contra a correnteza, é mais fácil você sair do rio e ir andando pelas margens do que, basicamente, morrer tentando.
Eu fiquei com essa imagem tão bonita na cabeça, faz meses já que eu tou pra escrever isso aqui... E hoje saquei que essa coisa de sair do rio e começar a galgar um caminho a parte serve não só para pensar as nossas malditas desigualdades sociais, mas também para momentos pessoais.
Chegou o momento de se retirar. Chega de fazer um esforço enorme.
Vou começar a caminhar nas margens.
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